Além da proximidade do final do mês, as férias escolares e a aproximação do carnaval também tendem a enfraquecer as vendas. Os preços da pera, contudo, registraram pequena alta na semana passada, reflexo da resistência de produtores em aceitar novas reduções.

Compradores até tentaram diminuir as bases de preços oferecidas, tanto pela presença de tardias no mercado quanto pela demanda enfraquecida. Porém, no geral, produtores que detêm a fruta temporã, da variedade pera, preferiram postergar as vendas, na expectativa de cotações mais elevadas no próximo mês.

Isso tem sido possível porque este tipo de laranja ainda não atingiu o estágio crítico de maturação, momento em que a colheita deveria ser imediata. Na semana passada, a pera teve média de R$ 9,80/caixa de 40,8 kg, na árvore, aumento de 3,2% em relação à média anterior. Para a lima ácida tahiti, o preço e a demanda seguem baixos, segundo informações do Cepea.

A aproximação do pico de safra da fruta, previsto para meados de fevereiro, tende a pressionar ainda mais as cotações. A média da tahiti na semana passada foi de R$ 4,98/caixa de 27 kg, colhida, recuo de 19% em relação à anterior.