Publicado em: 03/12/2012 às 17:20hs
Mesmo as unidades que faziam compras frequentes no spot têm limitado aquisições de frutas tardias nesta modalidade.
Outras processadoras continuam recebendo a laranja de contratos fechados em anos anteriores e, por isso, ainda não demonstram interesse por negociar no spot. A retração das indústrias que antes adquiriam bons volumes da fruta, de imediato, deve ter o efeito de evitar filas de caminhões carregados em suas portas. Posteriormente, no entanto, podem reavaliar as aquisições feitas para esta safra e voltarem ao mercado.
Nesse cenário, de acordo com pesquisadores do Cepea, o volume de laranja disponível para comercialização excede, e muito, o atual ritmo de compras das indústrias e a capacidade de absorção do mercado de mesa. Dessa forma, não há opções de escoamento da fruta, e o produtor aguarda a possibilidade de vender para as processadoras no próximo mês.
Fonte: Cepea
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