O mercado dos Estados Unidos é um dos principais compradores do mamão brasileiro, porém, nos últimos anos, a variedade Golden está perdendo espaço para o Formosa, produzido e exportado com mais intensidade por países concorrentes. Para difundir o consumo do papaya do Brasil no mercado norte americano, o Projeto Brazilian Fruit está realizando uma campanha eletrônica visando a promoção da fruta nacional com a divulgação de informações sobre o mamão, as qualidades nutricionais e dicas de receitas para consumo.

A primeira etapa da campanha teve início com um hotsite (www.brazilianpapaya.com), em inglês e espanhol, e uma fanpage na rede social Facebook. Além disso, foi produzido um vídeo para as donas de casa com receitas diferentes para o consumo do papaya, como vitaminas, saladas, um prato quente e uma sobremesa. De acordo com Ricardo Gomes, diretor executivo da SG Comunicação e Marketing Internacional, responsável pela campanha, o foco são os latinos residentes nos EUA e as mulheres norte americanas entre 30 e 60 anos de idade. “Estamos promovendo a variedade golden do mamão produzido no Brasil neste público consumidor. Queremos expandir e abrir novos mercados, além de consolidar o Brasil como fornecedor do produto fortalecendo o registro de origem”, diz Gomes.

Nas próximas semanas, será iniciada a campanha publicitária na internet e divulgação em editorias de revistas segmentadas para aumentar o fluxo de visitantes ao site e a página do Facebook. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya (Brapex), Rodrigo Martins, o projeto Brazilian Fruit é realizado todos os anos com o intuito de promover a fruta nacional no exterior. “A cada ano, definimos um país alvo para a campanha promocional de acordo com as estratégias de mercado dos nossos associados que representam grande parte da produção nacional da fruta. Temos conseguido bons resultados”, destaca Martins.

O Brazilian Fruit é realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) e pela Brapex.