Fruticultura e Horticultura

Cadeia gaúcha produtiva do pêssego apresenta reivindicações ao Ministério do Desenvolvimento Agrário

Durante o evento o presidente do Sindicato das Indústrias de Pêssego de Pelotas (Sindicopel), Paulo Crochemore destacou as ações do MDA para fortalecer a atividade diante da produção de outros países que disputam o mercado nacional


Publicado em: 31/08/2012 às 16:50hs

Cadeia gaúcha produtiva do pêssego apresenta reivindicações ao Ministério do Desenvolvimento Agrário

A cadeia do pêssego gaúcha teve um dia especial durante a 35ª Expointer. Nesta quinta-feira (30) ocorreu um café da manhã em homenagem aos produtores de pêssego do Rio Grande do Sul com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do presidente da Emater/RS, Lino De David, do diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus e de representantes da cadeia produtiva do pêssego.

Durante o evento o presidente do Sindicato das Indústrias de Pêssego de Pelotas (Sindicopel), Paulo Crochemore destacou as ações do MDA para fortalecer a atividade diante da produção de outros países que disputam o mercado nacional. Crochemore lembrou a safra passada com um recorde de 63 milhões de latas de pêssego e destacou que a próxima está surgindo como uma segunda super safra. Diante destes dados, o presidente do Sindicopel salientou que safras grandes são motivos de comemoração e também de preocupação por parte dos persicultores, na medida em que há a necessidade de incentivar o consumo de pêssego para que haja absorção da safra pelo mercado nacional.

Ao apontar a Metade Sul do Rio Grande do Sul como produtora de 80% do pêssego em calda consumido no Brasil, Crochemore pediu ao ministro a inclusão do produto na Política de Garantia de Preços Mínimos para a Agricultura Familiar, a PGPM-AF. Esta política mantida pelo governo federal prevê que a cada safra, as diretrizes da PGPM-AF sejam coordenadas, elaboradas, acompanhadas e avaliadas para garantir segurança alimentar e a comercialização dos produtos agropecuários. O financiamento da estocagem, a armazenagem, a venda de estoques públicos de produtos agropecuários e a equalização de preços e custos são alguns dos mecanismos de que o MDA se vale para garantir abastecimento e comercialização. Toneladas de produtos agrícolas excedentes podem ser comercializadas, por meio de leilões eletrônicos monitorados pelo governo, de forma a abastecer regiões deficitárias e, ao mesmo tempo, garantir aos produtores um preço que lhes permita manter-se na atividade rural.

O ministro do MDA, Pepe Vargas, afirmou que a destacada produção de pêssegos do Rio Grande do Sul também é fruto de uma conjugação de esforços entre a União, governo estadual e municípios. Vargas faz questão de salientar o trabalho desenvolvido pela Embrapa, no desenvolvimento de pesquisas que auxiliam à produção, e da Emater/RS-Ascar, que garante o acompanhamento técnico aos persicultores gaúchos. “O importante é que o governo federal retomou a ideia de assistência técnica e extensão rural que havia se perdido. A partir de 2003 houve um incentivo às ações de Ater. Mas estas ações ainda não estão universalizadas. Falta atender a algumas cadeias produtivas e garantir assistência técnica em todo o Brasil. A intensificação deste trabalho será tema de debate do governo federal nos próximos meses”, garantiu o ministro.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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