Publicado em: 24/08/2012 às 15:10hs
De adaptação fácil e manejo simples, com poucas pragas e doenças, a fruta, que é passível de exploração em diferentes nichos de mercado, esbarra em fatores que limitam o seu desenvolvimento. Temos, de um lado um consumo mundial crescente e, de outro, o Brasil com condições naturais privilegiadas que, no entanto, não são exploradas como deveriam para a cultura.
Mesmo sem muito esforço, o Brasil é o sétimo maior produtor mundial de abacate, mas esse mercado ainda não é aproveitado pelos brasileiros. Entre as razões estão a falta de conhecimento técnico e, em especial, o desconhecimento da dimensão da indústria mundial do abacate.
Pesa até mesmo contra a cultura imagem construída no próprio mercado interno de que o abacate é uma fruta que engorda. Por outro lá, o consumo internacional aumenta ano a ano e a produção é insuficiente para atender à demanda. De acordo com a Dra. Tatiana Cantuarias-Avilés (ouça a entrevista), pesquisadora chilena associada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Esalq, e consultora da para pomares comerciais, há espaço, condições e, sobretudo, motivos econômicos para que o produtor brasileiro invista na cultura, que, durante a entressafra, pode pagar até R$ 3,00 pelo quilo da fruta, cujo rendimento por hectare pode chegar a 50 toneladas em determinadas situações.
Para mais informações, a pesquisadora pode ser contatada pelo e-mail: tatiana.cantuarias@gmail.com.
Fonte: Marcelo Pimentel/Portal Dia de Campo
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