Publicado em: 14/05/2012 às 17:00hs
A iniciativa é apoiada pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e há cerca de três anos já tem a força de uma organização social: a Associação dos Produtores de Flores de Santa Bárbara do Pará (Atropisan).
Em um terreno comunitário, dois hectares plantados com espécies de considerável valor comercial - como xampu e rosas - geram botões, buquês e vasos montados que vêm sendo comercializados, diretamente para os consumidores, com lucro de cerca de 30% para os produtores. “Mas o mercado de floricultura no município ainda é muito deficiente, em termos de infraestrutura, capacitação dos produtores e articulação. Existe uma demanda das floriculturas e eventos de Belém, por exemplo, que precisa de matéria-prima geograficamente próxima, como é o caso de Santa Bárbara”, diz o técnico em agropecuária e gestor ambiental da Emater Carlos Roberto Matos.
De acordo com ele, a floricultura é uma alternativa muito vantajosa para o agricultor familiar de Santa Bárbara, porque permite retorno rápido. “Se para colher a mandioca o agricultor espera até dois anos, já com as flores ele só precisa de seis meses. Além de uma colheita mais rápida, a produção das flores é ambientalmente correta", explica.
Com o intermédio da Emater e do Banco do Brasil, três das doze famílias já são financiadas pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As outras devem ter crédito aprovado, de R$ 2.000,00 e R$ 500,00 cada, até o mês que vem. Os recursos serão investidos na aquisição de mudas, adubo e vasos.
Fonte: Agência Pará de Notícias
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