Publicado em: 19/04/2024 às 14:10hs
A decisão de exportar representa uma oportunidade valiosa para o setor de produção de Feijão no Brasil. O país está começando a colher os frutos dessa estratégia, com uma queda nas importações prevista para este ano. O excedente da produção nacional tem o potencial de ser exportado, permitindo que o mercado regule os estímulos à produção através das forças do mercado, em vez de depender de preços mínimos, exceto para pequenos produtores em áreas específicas.
O Feijão-preto já está sendo direcionado para os portos, com o dólar mantendo-se acima de R$ 5 até o momento. Isso resulta em um retorno financeiro entre R$ 180 e R$ 200 ao produtor, dependendo da qualidade do produto. Esse cenário pode se estender para outras variedades de feijão, como o Alúbia, que atualmente é importado da Argentina, mas cuja produção nacional pode reduzir drasticamente essa dependência. O excedente de produção pode então ser destinado à exportação.
O mesmo raciocínio se aplica às variedades Vermelho, Rajado, Tigre, Navy e Fradinhos. Além disso, após rodadas de negociações com compradores indianos nesta semana, a possibilidade de promover o Feijão-carioca internacionalmente está sendo reconsiderada.
Para aumentar a produtividade e reduzir os custos de produção, será realizado o SINAFE - SIMPÓSIO NACIONAL DO FEIJÃO - em Goiânia, nos dias 5 e 6 de junho. Este evento, com apenas 100 inscrições disponíveis, reunirá especialistas e apresentará casos de sucesso no aumento da produtividade no campo. É fundamental que os consultores técnicos que atendem aos produtores participem, absorvendo conhecimento e contribuindo com suas experiências para o debate.
Fonte: Portal do Agronegócio
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