Feijão e Pulses

Produção recorde de Feijão-preto no Paraná abre oportunidade para exportações e novos negócios

Setor busca mercados internacionais e propõe uso do feijão em programas sociais


Publicado em: 26/04/2024 às 11:00hs

Produção recorde de Feijão-preto no Paraná abre oportunidade para exportações e novos negócios

O início da colheita de uma safra recorde de feijão-preto no Paraná traz desafios, mas também oportunidades para os produtores. Em vez de encarar o excesso de oferta como um problema, a perspectiva é aproveitar essa chance para explorar novos mercados e expandir a presença do produto brasileiro no cenário internacional. A abundância de feijão-preto pode ser vista como uma bênção para países onde o acesso a alimentos a preços acessíveis pode ser limitado.

Diante dessa perspectiva, representantes do setor reuniram-se na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (OCEPAR), em Curitiba, para discutir estratégias de gestão do excedente. Participaram do encontro membros da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR).

Uma das propostas é utilizar o feijão-preto na produção de cestas básicas para programas sociais e em compras governamentais para merenda escolar. Essa medida ajudaria a reduzir o excedente de feijão-preto no mercado interno, ao mesmo tempo em que proporcionaria um destino produtivo para a safra recorde.

Além disso, a perspectiva de um recorde de exportações de feijão-preto cria a expectativa de que o Brasil possa estabelecer uma presença mais constante no mercado internacional. O setor também busca evitar que os produtores enfrentem estresse devido ao excesso de oferta, incentivando-os a manter o plantio nos próximos anos.

Ao trabalhar para abrir novos mercados e propor políticas de apoio ao uso do feijão-preto em programas sociais, o setor agrícola brasileiro demonstra resiliência e capacidade de inovação para lidar com as flutuações na produção e garantir a sustentabilidade dos produtores rurais.

Fonte: Portal do Agronegócio

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