Feijão e Pulses

Encaminha-se para o final a colheita do feijão safrinha no sul do Brasil

A colheita da safrinha de feijão já ultrapassa os dois terços da área semeada no Rio Grande do Sul, chegando aos 72%, mesmo assim, em atraso em relação à média histórica, em decorrência da estiagem que se prolonga


Publicado em: 25/05/2012 às 16:40hs

Encaminha-se para o final a colheita do feijão safrinha no sul do Brasil

Segundo o Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, a fase atual predominante das plantas é a de maturação. A comercialização intensificou-se neste último período, elevando o valor médio recebido pelos agricultores em 4,35%, em relação à semana anterior, fazendo com que o valor da saca do feijão-preto seja de R$ 91,55, mantendo-se acima dos valores das médias históricas do produto.

A falta de chuva dos últimos dias tem retardado o plantio de trigo neste início de safra, além de prejudicar o desenvolvimento inicial do grão já semeado. Alguns produtores estão semeando mesmo sem uma umidade adequada do solo na expectativa de chuva para os próximos dias. Enquanto isso, segue em andamento o preparo das áreas com a dessecação da resteva das culturas de verão, prática que também encontra limitações devido à baixa umidade.

Os bananicultores do litoral Norte estão conseguindo comercializar a banana com um bom preço, em virtude da falta de chuva que atinge o Estado. Nesta última semana, atingiu o preço entre R$ 21,00 e R$ 24,00 a caixa de 20 kg. Nessa região, essa cultura abrange 11.000 ha de área cultivada, envolvendo 3.500 produtores.

Apesar de os campos nativos e as pastagens cultivadas apresentarem reduzida oferta de pasto, tanto pela pouca umidade do solo como pelas baixas temperaturas que retardam seu crescimento, o rebanho bovino de corte ainda apresenta condições corporais satisfatórias. Porém, a maior preocupação dos criadores é com o período entre o meio do outono e a entrada inverno, denominado de “vazio forrageiro”, caracterizado pelo final de ciclo das espécies forrageiras de verão até o estabelecimento das pastagens hibernais. As áreas de pastagem de aveia e azevém recentemente instaladas começam a ter problema de germinação e desenvolvimento inicial devido à pouca umidade do solo. As condições sanitárias dos animais são satisfatórias, mas permanecem os cuidados com verminoses, controle do carrapato e mosca-do-chifre, que tem apresentado uma alta incidência nas regiões mais quentes.

Os apicultores das diversas regiões produtoras permanecem realizando as práticas características desta entrada de inverno, tais como redução e retirada das melgueiras, redução dos alvados e redução do espaço interno das colmeias, com populações menores para aumentar a temperatura interna. Os apicultores, nesta época, também continuam realizando a suplementação alimentar de inverno para reforçar as colmeias menos populosas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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