Um grupo de cinco empresários do Condomínio Agrícola, Santa Carmem, situado na região de Luiz Eduardo Magalhães, pretendem investir na produção de algodão, milho, feijão e arroz no sistema de plantio irrigado no Tocantins. O secretário executivo da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Padua, recebeu os empresários na manhã desta quinta-feira, 19, em seu gabinete.

Ao receber os empresários, o secretário executivo mostrou o potencial do projeto de Irrigação Prodoeste – Programa de Desenvolvimento da Região Sudoeste, em fase de implantação. “Este é um projeto arrojado e diferenciado, pois apresenta algumas peculiaridades na infraestrura, mas também temos os outros projetos de irrigação como o Sampaio, São João e o Manuel Alves, todos garantem produção agrícola sustentável”, destacou.

O empresário, sócio do Condomínio, Carlos Alberto Missio, manifestou o interesse de investir no Tocantins na produção de grãos, principalmente no sistema irrigado. “Notamos que o Tocantins dispõe de bons projetos irrigados e, como temos experiência, pretendemos vir para o Estado para investir na produção de grãos”, projetou.

Missio destacou, ainda, que o Tocantins é, em especial, local para futuros investimentos, pois, possui qualidades de estrutura tecnológica e recursos hídricos em abundância, o que possibilita uma produção desejável. “Acreditamos neste potencial e pretendemos produzir na área de grãos, em grande escala”, enfatizou.

O Condomínio foi implantado em 1986, em Luis Eduardo Magalhães, em uma área de 3,6 mil hectares, em produção de arroz, milho, algodão e feijão irrigado. A capacidade produtiva é de 65 sacas por hectare de soja, 300 sacas por hectare de algodão, 190 sacas de milho por hectare. Isso demonstra alta produtividade de produção na região.

Prodoeste

O Prodoeste, de ampla estrutura, abrangerá 14 municípios da região do Vale do Araguaia, mas inicialmente atenderá três municípios: Lagoa da Confusão, Pium e Cristalândia. A capacidade de uso do solo será de 2,5 safras por ano, com uma estrutura hídrica regularizada. Nesta primeira fase deverá ser construído um reservatório com capacidade para 180 milhões de metros cúbicos, a fim de regular os fluxos de água, e pequenas barragens para aumentar o nível dos rios Pium e Riozinho.