Feijão e Pulses

Empaer testa 6 variedades de feijão em solos com baixa fertilidade

O trabalho de pesquisa começou em 2010, e a previsão é encerrar este ano de 2012, a fim de atender o agricultor familiar e empresarial


Publicado em: 28/02/2012 às 09:20hs

Empaer testa 6 variedades de feijão em solos com baixa fertilidade

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), sob a coordenação da doutora em fertilidade do solo, Maria Luiza Perez Villar, começa nesta segunda feira (27), no Campo Experimental da Empresa, no município de Sinop, o plantio de seis variedades de feijão com o objetivo de adequar tecnologias para fortalecer os diversos sistemas de produção no Estado e assim obter a capacidade produtiva máxima desses cultivares, menos exigentes em termos nutricionais, com menor custo de produção. O trabalho de pesquisa começou em 2010, e a previsão é encerrar este ano de 2012, a fim de atender o agricultor familiar e empresarial.

As cultivares em testes são: Pérola, BRS-Pontal, BRS-Requinte, BRS-Valente, Jalo precoce e BRS-Radiante. Serão utilizados quatro sistemas de produção com gradientes de fertilidade diferentes para acompanhar o desenvolvimento das variedades. A finalidade da pesquisa é aumentar a produtividade, área plantada da cultura do feijão e diminuir o custo de produção. Conforme Maria Luiza, a cultura do feijoeiro é conhecida como empobrecedora do solo e exige maior quantidade de nutrientes disponíveis a partir de 40 dias após a germinação. Plantas com boa fertilidade podem aumentar a produtividade, com isso, os pequenos produtores poderão utilizar variedades mais rústicas com baixa aplicação de fertilizantes no solo.

Para evitar limitações no crescimento e produção, como deficiência e excesso, há dois principais enfoques: adaptar a planta ao solo e adaptar o solo à planta. “Escolhemos um solo com problema em fertilidade para elevar os níveis e realizar os testes”, comenta Villar. Ela acredita que nesta safra em 2012, apresentará resultados e novas variedades serão recomendadas para os pequenos e médios produtores. O trabalho de pesquisa é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

Fonte: Só Notícias

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