Feijão e Pulses

Controle da umidade: fator essencial para a qualidade do feijão

Chuvas recentes elevam riscos de fungos e microrganismos; colheita deve ocorrer entre 15% e 18% de umidade para preservar qualidade dos grãos


Publicado em: 05/03/2025 às 09:30hs

Controle da umidade: fator essencial para a qualidade do feijão

As condições climáticas adversas vêm impactando a colheita da primeira safra de feijão das águas em algumas regiões do Brasil, comprometendo a qualidade dos grãos. O teor de umidade é um dos principais fatores a serem monitorados tanto na colheita quanto no armazenamento, influenciando diretamente a conservação e comercialização do produto.

Grãos colhidos com alta umidade tornam-se mais vulneráveis ao desenvolvimento de fungos e microrganismos, além de demandarem secagem artificial para evitar perdas. "A umidade influencia fatores como a incidência de pragas e a necessidade de secagem, sendo essencial um monitoramento rigoroso para garantir a qualidade do feijão produzido no país", destaca Roney Smolarek, engenheiro agrônomo da Loc Solution, empresa paranaense especializada no fornecimento e aluguel de equipamentos para controle de umidade de grãos da marca Motomco.

Para garantir a integridade dos grãos, especialistas recomendam que a colheita seja realizada quando a umidade estiver entre 15% e 18%, faixa considerada ideal. "Além da colheita no momento adequado, o armazenamento também desempenha papel fundamental. O controle de temperatura e umidade é essencial para evitar perdas e assegurar um produto de qualidade ao consumidor", reforça Smolarek.

A umidade do feijão pode ser aferida com medidores específicos, disponíveis em versões portáteis e de bancada, garantindo alta precisão na análise. "Os modelos portáteis são ideais para produtores rurais, permitindo medições diretas no campo. O Motomco 999E, por exemplo, atende toda operação que exige monitoramento da umidade dos grãos e subprodutos, exceto para comercialização. O equipamento conta ainda com um aplicativo exclusivo que permite visualizar históricos, leituras digitais, gráficos, ativação e calibração de medidores", explica o engenheiro agrônomo.

Atualmente, mais de 40% da safra de feijão das águas já foi colhida no Brasil. No Paraná, a colheita está em fase final, com aproximadamente 91% das áreas já colhidas. O clima instável, com períodos intercalados de chuvas e estiagem, desacelerou as operações e contribuiu para o aumento de doenças de final de ciclo, impactando a qualidade dos grãos em maturação, conforme aponta o Boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A previsão é de que sejam colhidas 341,7 mil toneladas em uma área de 169,2 mil hectares. Em comparação com o ciclo anterior, houve crescimento na produção, que registrou 160,4 mil toneladas cultivadas em 107,8 mil hectares.

Para cooperativas, tradings e armazéns, a Loc Solution oferece o modelo Motomco 999 FBI, semiautomático e aprovado pelo Inmetro. "O equipamento conta com software interativo de fácil utilização, mesmo para quem nunca operou o aparelho. Além disso, dispõe de um aplicativo exclusivo que permite o monitoramento da umidade dos grãos por meio de leituras digitais, gráficos, calibração e acesso a manuais de funcionamento", explica Fernanda Rodrigues da Silva, gerente de Relacionamento com o Cliente da empresa.

Fonte: Portal do Agronegócio

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