Na última quarta-feira, 9 de outubro, o mercado de feijão apresentou um volume de negócios superior ao da semana anterior, embora ainda aquém dos níveis considerados normais para este período. O feijão-carioca, com umidade baixa, está sendo negociado a R$ 200, enquanto os lotes com umidade regular alcançam até R$ 230 por saca de 60 quilos. Observa-se que os lotes disponíveis raramente provêm de feijão armazenado em câmara fria, e o feijão-preto quase nunca apresenta lotes de qualidade superior, como o Tipo 1. Os preços apresentam considerável variação, assim como os percentuais de quebra.

Informações de diversas localidades, como Guaíra, em São Paulo, indicam que a região ainda enfrenta a falta de chuvas até o dia de ontem. A postergação da chegada das chuvas neste ano pode impactar os preços no início do próximo ano. No Paraná, o plantio da primeira safra para o ano seguinte está praticamente concluído, com uma estimativa de que 80% da área plantada seja dedicada ao feijão-preto. A Secretaria da Agricultura do Estado do Paraná projeta uma área total de 138,5 mil hectares, um aumento de 29% em relação ao ano anterior, quando foram cultivados 107,8 mil hectares.