Publicado em: 08/10/2012 às 20:00hs
O evento tem como objetivo divulgar tecnologias para produção de feijão e resultados de pesquisas desenvolvidas na FELB. Durante três estações de campo, pesquisadores da EPAMIG apresentarão tecnologias para a cultura do feijão. O pesquisador João Roberto Rodrigues palestrará sobre cultura do feijão comum e feijão-vagem; pragas na cultura do feijão será apresentado pelos pesquisadores Júlio César de Souza e Rogério Antônio Silva.
Segundo o pesquisador da EPAMIG Cláudio Egon, os participantes também saberão mais sobre os fatores que afetam e influenciam a qualidade das sementes de feijão. “Apresentaremos as principais doenças transmitidas pelas sementes, normas e os padrões para produção e comercialização de sementes, além das consequências do estabelecimento da cultura com lote de sementes de baixa qualidade”, informa o pesquisador.
As inscrições para o “Dia de campo cultura do feijão” são gratuitas e podem ser feitas no local do evento.
Melhoramento do feijão
Minas Gerais é o segundo maior produtor de feijão do Brasil. Perde apenas para produção do Paraná. O estado tem aumentado o rendimento das cultivares devido ao plantio de outono/inverno, da terceira safra. O pesquisador da EPAMIG Zona da Mata Trazilbo José de Paula, que integra o Programa de Melhoramento do feijão em Minas Gerais, avalia que, na época da seca, o produtor, que cada vez mais investe em tecnologia, é beneficiado com uma safra de alta produtividade. “Atualmente, a média brasileira está entre 800 kg/hectare e 900 kg/hectare, estando Minas Gerais com produtividade entre 1.100 kg/hectare e 1.200 kg/hectare, principalmente por causa dessa terceira safra e das cultivares disponibilizadas ao longo dos últimos anos.
Com a formalização de convênio entre EPAMIG, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Lavras e Embrapa, desde 2002, foram desenvolvidas e lançadas cultivares melhoradas de feijão para Minas, sendo a cultivar BRSMG Talismã a primeira. Em seguida, a Ouro Vermelho e as três novas cultivares lançadas por último: BRSMG Madrepérola, BRSMG Majestoso e BRSMG União. Atualmente, o Programa conduz ensaios de: 26 tipos de cariocas, 16 pretos e 20 grãos especiais. A cada dois anos é feita uma comparação final e, então, selecionadas as linhagens mais bem avaliadas: no campo são realizados testes de resistência à doenças, resistência à seca, colheita, porte, adaptabilidade; no laboratório, teste de cozimento, teor de proteína, qualidade e culinária.
Informações: (35)3271-1381 / felb@epamig.br
Fonte: EPAMIG
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