Publicado em: 21/11/2024 às 18:20hs
O recente acordo fitossanitário entre Brasil e China, anunciado oficialmente ontem, marca um importante passo para a exportação do feijão brasileiro ao mercado chinês. A documentação necessária para iniciar as negociações sobre a viabilidade de exportação de todas as variedades de feijão produzidas no Brasil já foi entregue ao governo chinês, sinalizando a possibilidade de ampliação da pauta exportadora após o gergelim.
Embora o interesse e a necessidade do mercado chinês sejam evidentes, a formalização de um acordo desse tipo exige tempo. O processo pode se estender por até dois anos, devido às complexas negociações envolvendo padrões de sanidade, como limites para a presença de ervas daninhas e resíduos de defensivos agrícolas não autorizados.
Até o início desta semana, o mercado de feijão brasileiro registrou baixa atividade comercial, com reduzido volume de negociações. Especialistas apontam que o feijão-carioca danificado pelas chuvas em São Paulo tem sido utilizado como substituto em determinados segmentos, especialmente entre populações menos favorecidas.
Apesar disso, o feijão-carioca de alta qualidade, classificado com nota 8,5 ou superior, mantém preços relativamente estáveis nos pontos de venda, sem grandes aumentos nas prateleiras.
O Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) destaca que, com o avanço dessas tratativas, o feijão brasileiro tem potencial para conquistar um espaço significativo no mercado chinês, acompanhando a crescente demanda por importações do país asiático.
Com informações do Ibrafe.
Fonte: Portal do Agronegócio
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