Cana de Açucar

Safra 12/13 de cana terá avanço de 9,7% no Mato Grosso

Na safra 2012/2013, a previsão é que sejam produzidas 14,407 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em Mato Grosso, que começaram (em abril) a ser processadas por 10 indústrias, de um total de 11 existentes no Estado (uma não está operando)


Publicado em: 03/07/2012 às 10:00hs

Safra 12/13 de cana terá avanço de 9,7% no Mato Grosso

Volume é 9,7% maior que o registrado na temporada passada, quando foram 13,131 milhões (t). Segundo o Sindalcool todas as usinas do Estado têm capacidade para moer 18 milhões de toneladas de cana, mas estão operando com ociosidade.

Ainda de acordo com dados da entidade, nesta safra estão sendo cultivados 224,049 mil hectares, sendo 198,713 mil (ha) para moagem, e o restante de renovação dos canaviais. Processamento de cana resultará na produção de 840,485 milhões de litros (l) de etanol, queda de 0,28% sobre os 842,891 milhões (l) da safra 2011/2012. Para o açúcar, a estimativa é de uma produção 21% maior este ano, de 487,5 mil (t), ante 398,1 mil (t) ano passado.

Segundo estudo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), para garantir a oferta de etanol até 2020, o Brasil precisa construir mais 120 usinas, com investimentos de R$ 156 bilhões, sendo R$ 110 bilhões de aportes na área industrial e R$ 46 bilhões na área agrícola. Com isso, aumentaria a moagem de aproximadamente 555 milhões de toneladas de cana na safra atual para 1,2 bilhão (t) em 2020. Conforme Jorge dos Santos, superintendente do Sindalcool, 3 usinas estão em processo de implantação em Mato Grosso, cuja conclusão se esbarra no zoneamento agroecológico da cana (ZAE Cana).

Dois destes projetos pertencem ao produtor rural Normando Corral e estão localizados em Tangará da Serra. O Cia Terra, como é chamado o empreendimento, já demandou investimentos de R$ 3 milhões. Ele afirma que já foi feito o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), e que na avaliação do órgão ambiental estadual a licença seria expedida. Porém, com a publicação do ZAE Cana, os empreendimentos passaram a estar localizados em uma área proibida ao cultivo.

Fonte: A Gazeta

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