Cana de Açucar

Produção Recorde na Ásia Impacta Preços Internacionais do Açúcar

Análise aponta aumento significativo na produção de Índia e Tailândia


Publicado em: 22/07/2024 às 11:20hs

Produção Recorde na Ásia Impacta Preços Internacionais do Açúcar

As expectativas de uma produção mais robusta na Índia e na Tailândia derrubaram as cotações internacionais do açúcar na última sexta-feira (19). Especialistas projetam um crescimento significativo na oferta dessas regiões, afetando diretamente os mercados globais. Em Nova York, o preço do açúcar bruto atingiu o nível mais baixo desde o início de junho.

Na ICE Futures de Nova York, o contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro de 2024 foi negociado a 18,66 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 28 pontos, ou 1,5%, em comparação ao dia anterior. O contrato para março de 2025 caiu 33 pontos, sendo comercializado a 18,98 centavos de dólar por libra-peso. Outros contratos registraram quedas entre 10 e 31 pontos.

De acordo com analistas consultados pela Reuters, a demanda por açúcar permanece forte, com o Brasil - maior exportador mundial - aumentando suas exportações em 50% no primeiro semestre.

Londres

Na ICE Futures Europe em Londres, as cotações do açúcar branco também fecharam em baixa em todos os lotes. O contrato com vencimento em outubro de 2024 foi comercializado a US$ 541,20 por tonelada, uma queda de US$ 4,30, ou 0,8%, em comparação ao dia anterior. O contrato de dezembro de 2024 caiu US$ 7,80, sendo negociado a US$ 529,10 por tonelada. Outros contratos registraram quedas entre US$ 2,80 e US$ 8,90.

Mercado Doméstico

No mercado interno, as cotações do açúcar cristal também apresentaram queda na sexta-feira, conforme o Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 133,36, contra R$ 134,27 na quinta-feira, uma desvalorização de 0,68%.

Esta movimentação nos preços reflete a sensibilidade do mercado às expectativas de produção e ao fluxo de exportações, influenciando tanto os mercados internacionais quanto domésticos.

Fonte: Portal do Agronegócio

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