Publicado em: 13/03/2025 às 10:50hs
Os preços do café apresentaram ganhos moderados na manhã desta quinta-feira (13), impulsionados por preocupações com as condições climáticas e a previsão de uma safra de 2025 com produtividade limitada. A escassez de oferta, aliada ao clima seco, tem gerado tensão no mercado global.
Segundo Jack Scoville, analista da The Price Futures Group, relatos indicam uma redução nas ofertas de café do Brasil, impulsionada por uma safra curta devido a fatores climáticos adversos. Com isso, o fluxo de café do país deverá diminuir em 2025. Além disso, as fortes chuvas no Vietnã têm afetado a qualidade da colheita local, dificultando a secagem e o armazenamento adequado dos grãos.
De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, as recentes oscilações do mercado cafeeiro não são causadas por mudanças nos fundamentos, que permanecem inalterados. O relatório destaca que os estoques estão baixos tanto nos países produtores quanto nos consumidores. Os desafios climáticos continuam a afetar as colheitas ao redor do mundo, e o segundo semestre do ano-safra brasileiro (de janeiro a junho) se apresenta apertado, sinalizando dificuldades no abastecimento do consumo interno e das exportações nos próximos meses.
Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos de arábica registraram os seguintes valores: perda de 725 pontos, cotado a 392,20 cents/lbp no vencimento de março/25; ganho de 50 pontos, negociado a 387,25 cents/lbp em maio/25; aumento de 145 pontos, cotado a 380,00 cents/lbp em julho/25; e alta de 110 pontos, a 371,05 cents/lbp no contrato de setembro/25.
No mercado de robusta, os contratos mostraram os seguintes resultados: queda de US$ 22, cotado a US$ 5.515/tonelada no vencimento de março/25; aumento de US$ 19, com valor de US$ 5.527/tonelada em maio/25 e setembro/25; e alta de US$ 20, a US$ 5.504/tonelada no contrato de julho/25.
Fonte: Portal do Agronegócio
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