Na manhã desta segunda-feira (24), os preços do café experimentaram valorização nas bolsas internacionais, com destaque para o café arábica, que registrou um aumento superior a 2% no contrato mais próximo. O mercado de café segue enfrentando uma série de desafios, como os baixos estoques, tanto nos países produtores quanto nos consumidores, além de problemas climáticos contínuos e eventos extremos que afetam a produção mundial. A previsão é que esses fatores adversos persistam também em 2025.

O impacto das altas temperaturas do verão brasileiro sobre a nova safra de 2025 tem gerado preocupação entre agrônomos, que temem reflexos negativos para a produção de café do Brasil em 2026. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o verão de 2024/2025 foi o sexto mais quente desde 1961, com uma temperatura média 0,34°C superior à média histórica do período de 1991 a 2020.

Por volta das 9h (horário de Brasília), o café arábica registrava alta de 960 pontos, cotado a 401,00 cents/lbp no vencimento para maio de 2025, e um aumento de 870 pontos, negociado a 394,00 cents/lbp para julho de 2025. Os contratos de setembro e dezembro de 2025 também mostraram elevação, sendo cotados a 387,40 cents/lbp e 377,45 cents/lbp, respectivamente.

Já o café robusta apresentou valorização, com ganhos de US$ 18, cotado a US$ 5.530 por tonelada no contrato de março de 2025. Para os vencimentos de maio e julho de 2025, o preço subiu US$ 27 e US$ 28, respectivamente, sendo negociados a US$ 5.542 e US$ 5.532 por tonelada. O contrato de setembro de 2025 também registrou alta, atingindo US$ 5.482 por tonelada.