O mercado cafeeiro iniciou a semana com forte volatilidade e registrando quedas superiores a 1% nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (24).

De acordo com relatório da Pine Agronegócios, a curva de futuros segue em carrego para ambas as variedades de café. Esse cenário incentiva os produtores que possuem grãos disponíveis a vender no curto prazo, ao mesmo tempo que estimula os compradores a postergarem aquisições, buscando um novo equilíbrio entre oferta, demanda e estoques.

Segundo informações da agência Reuters, especuladores altistas têm realizado lucros ou vendido contratos sempre que os preços sobem, evitando grande exposição ao mercado do café. Além disso, revendedores indicam que os torrefadores provavelmente já formaram estoques após intensas compras nas últimas semanas, diante da frustração com a ausência de quedas mais expressivas nas cotações.

Por volta das 8h50 (horário de Brasília), os contratos futuros do café arábica registravam quedas expressivas:

• Março/25: recuo de 630 pontos, cotado a 393,70 cents/lbp;
• Maio/25: baixa de 515 pontos, negociado a 384,10 cents/lbp;
• Julho/25: queda de 515 pontos, fixado em 373,75 cents/lbp;
• Setembro/25: desvalorização de 465 pontos, cotado a 363,35 cents/lbp.

O café robusta também operava em queda:

• Março/25: desvalorização de US$ 95, cotado a US$ 5.617/tonelada;
• Maio/25: recuo de US$ 99, com preço de US$ 5.618/tonelada;
• Julho/25: queda de US$ 97, negociado a US$ 5.573/tonelada;
• Setembro/25: baixa de US$ 101, cotado a US$ 5.504/tonelada.

O mercado segue atento ao comportamento dos preços e à evolução da safra 2025/26, que pode influenciar a tendência dos contratos nos próximos meses.