Publicado em: 01/10/2024 às 11:00hs
O mercado cafeeiro mantém-se influenciado por questões climáticas, e, segundo o Barchart, os preços vêm se sustentando à medida que condições meteorológicas adversas em grandes países produtores ameaçam a produção global de café.
Na manhã desta terça-feira (01), por volta das 8h50 (horário de Brasília), o café arábica registrava uma queda de 280 pontos, sendo negociado a 267,45 cents por libra-peso no contrato com vencimento para dezembro de 2024. O contrato de março de 2025 apresentava desvalorização de 285 pontos, fixando-se em 265,10 cents por libra-peso, enquanto o contrato de maio de 2025 sofria um recuo de 235 pontos, cotado a 262,90 cents por libra-peso.
O café robusta também iniciou o dia em queda. O contrato de novembro de 2024 registrou uma baixa de US$ 39, cotado a US$ 5.459 por tonelada, enquanto o contrato de janeiro de 2025 teve um recuo de US$ 20, negociado a US$ 5.205 por tonelada. Já o contrato de março de 2025 caiu US$ 20, fechando em US$ 4.975 por tonelada.
Na sessão anterior, os preços do café encerraram com ganhos moderados devido às preocupações de que as chuvas previstas para o final da semana na região de Minas Gerais seriam insuficientes para reverter os danos já causados pelas recentes condições climáticas extremas, caracterizadas por secas e calor intenso no Brasil.
Segundo o ClimaTempo, a previsão indica que o tempo seco e quente continuará predominando nas principais áreas produtoras de café do país. Uma nova onda de calor se instala no interior do Brasil, elevando as temperaturas acima da média nos próximos dias. As chuvas mais significativas são esperadas apenas a partir da segunda semana de outubro, quando poderão alcançar as regiões cafeeiras.
Fonte: Portal do Agronegócio
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