Publicado em: 18/03/2025 às 10:30hs
Após uma sessão de alta, os preços do café iniciaram esta terça-feira (18) em movimento de realização e ajustes nas bolsas internacionais.
De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem inalterados: os estoques seguem baixos tanto nos países produtores quanto nos consumidores, enquanto eventos climáticos extremos continuam ocorrendo sem perspectivas de redução em 2025.
A Pine Agronegócios destaca que a ansiedade inicial com a colheita deu lugar a preocupações com a escassez de chuvas. As principais regiões produtoras de café arábica no Brasil registram um volume de precipitação muito abaixo da média desde fevereiro, o que, combinado com temperaturas elevadas, já começa a impactar a safra 2026/27.
Um relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) aponta que a elevação nos preços do café é impulsionada, em grande parte, por interrupções na oferta devido a condições climáticas adversas no Brasil e no Vietnã, os dois maiores produtores globais. Apesar da oferta limitada, a demanda nesses mercados permanece estável.
Por volta das 8h50 (horário de Brasília), o café arábica registrava recuo de 335 pontos, sendo negociado a 386,00 cents/lbp no vencimento para março/25. O contrato para maio/25 recuava 200 pontos, cotado a 381,40 cents/lbp, enquanto julho/25 registrava queda de 160 pontos, negociado a 375,15 cents/lbp. Já o vencimento para setembro/25 tinha baixa de 155 pontos, sendo comercializado a 368,35 cents/lbp.
No mercado do robusta, o contrato para março/25 apresentava avanço de US$ 77, sendo negociado a US$ 5.481 por tonelada. No entanto, os vencimentos seguintes operavam em baixa: maio/25 recuava US$ 27, cotado a US$ 5.447 por tonelada, enquanto julho/25 e setembro/25 registravam perdas de US$ 28, sendo negociados a US$ 5.423 e US$ 5.359 por tonelada, respectivamente.
Fonte: Portal do Agronegócio
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