Mesmo com o retorno das chuvas, que favorecem a abertura das floradas de café, a preocupação com a safra de 2025 no Brasil persiste devido ao prolongado período de seca e temperaturas elevadas. A análise é da Safras & Mercado, que destaca o impacto climático como fator relevante para as perspectivas do setor.

Na manhã desta segunda-feira (21), por volta das 9h (horário de Brasília), o café arábica registrava forte queda nos contratos futuros: o contrato para dezembro/24 teve baixa de 885 pontos, cotado a 248,45 cents por libra-peso. Já o contrato para março/25 caiu 880 pontos, com preço de 247,70 cents/lbp, enquanto o de maio/25 recuou 880 pontos, sendo negociado a 245,25 cents/lbp.

O café robusta também apresentou desvalorização nos principais vencimentos. O contrato para novembro/24 caiu US$ 160, negociado a US$ 4.542 por tonelada. Para janeiro/25, a queda foi de US$ 151, com valor de US$ 4.464 por tonelada, enquanto o contrato para março/25 recuou US$ 147, sendo negociado a US$ 4.365 por tonelada.

Segundo o Escritório Carvalhaes, embora haja uma quebra de produção no Vietnã em 2024, a iminente chegada ao mercado da nova safra de robusta vietnamita tem pressionado as cotações na ICE Europe, em Londres.