A OIC agora prevê uma produção mundial de 144,5 milhões de sacas de 60 quilos cada nesta temporada, o que ofuscou as preocupações sobre a presença de ferrugem, uma doença causada por fungo, nas lavouras da América do Central.

As demais commodities negociadas em NY foram pressionadas pela alta do dólar em relação às principais moedas. A única que conseguiu se desvencilhar dos fatores externos negativos foi o algodão, que avançou 0,26% com a expectativa de que Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ajuste para cima a projeção das exportações do país. O açúcar caiu 1,99%, o suco recuou 1,52% e o cacau 1,02%.

Na Bolsa de Chicago, previsões de chuvas para Argentina entre os dias 16 e 20 de fevereiro puxaram as cotações da soja e do milho para baixo. O cereal também foi pressionado pela notícia de que a produção de etanol dos Estados Unidos continua fraca.

Os altos preços do milho desde o último verão do Hemisfério Noite deixaram as margens das usinas americanas mais apertadas. Na contramão, o trigo subiu com o ressurgimento do interesse por compras depois de quatro sessões consecutivas de queda.