Publicado em: 14/03/2013 às 19:30hs
A partir do apoio de tecnologias, recursos técnicos e humanos e experiências relevantes disponíveis no Brasil, um projeto irá promover o desenvolvimento da agricultura familiar no setor algodoeiro para o aumento de produtividade, melhoria da renda dos agricultores, contribuindo assim para o combate à pobreza.
O Brasil possui uma ampla e reconhecida experiência neste setor, passando da condição de importador a exportador de algodão, principalmente devido a sua produtividade.
Primeira missão: Paraguai
O primeiro país a receber uma missão para revitalizar o setor algodoeiro será o Paraguai. De 18 a 22 de março, um grupo de técnicos brasileiros e representantes da Agencia Brasileira de Cooperação Técnica (ABC) do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) na América Latina e Caribe estarão no país.
Na agenda, reuniões com o Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai, com a Câmara Algodoeira do Paraguai e outros órgãos do setor para identificar prioridades e elaborar estratégia de ação no Paraguai. Estão previstos apoios técnicos para a produção e capacitação de agricultores familiares. Além disso, será realizada visita a campo para conhecer propriedades de produtores de algodão.
As ações para o fortalecimento do setor serão realizadas pelo projeto assinado entre o governo do Brasil, por meio da ABC/MRE, Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Escritório da FAO para América Latina e Caribe, para o fortalecimento do setor algodoeiro através da Cooperação Sul-Sul, e integra a Cooperação Internacional Brasil-FAO.
Principais dificuldades do setor
O setor algodoeiro enfrenta diversas dificuldades em âmbito internacional e nacional. No contexto internacional, a curto prazo sofre flutuações de preço e queda a longo prazo no mercado.
No contexto nacional, os problemas mais comuns que afetam a cadeia produtiva são o manejo agronômico inadequado do cultivo, pragas e doenças, escassez de sementes adaptadas ao agricultor familiar e solos empobrecidos, entre outros.
Fonte: FAO
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