Café

Arrematados todos lotes do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café

Leilão foi um sucesso e faltou café para atender a demanda dos compradores


Publicado em: 18/01/2013 às 21:00hs

Arrematados todos lotes do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café

Em sua 9ª edição, o Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café teve todos os lotes finalistas arrematados por indústrias e cafeterias durante leilão encerrado na noite de quinta-feira (17). “Faltou café para atender a demanda dos inúmeros interessados que deram lances acima do preço mínimo de R$ 560,00 a saca”, comemora Américo Sato, presidente da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café.

O leilão também registrou o maior preço pago por uma saca de café em todas as edições dos concursos de café estaduais realizados em 2012: R$ 3.000,00 a saca, pagos pela cafeteria Santo Grão, de São Paulo, pelo café do produtor campeão do certame, José Alexandre de Lacerda, de Espera Feliz, de Minas Gerais. O Santo Grão arrematou as duas sacas desse microlote, tornando-se a Empresa Campeã da Categoria Especial - Microlote.

Já o Consórcio RN, formado pelas empresas Genot Cafés Especiais, Nuance Cafés Especiais e Ateliê do Grão, de Natal/RN, foi o campeão na Categoria Ouro, pelo maior valor de aquisição por saca: R$ 903,00, pelo café da produtora Amélia Ferracioli Delarisse, de Patrocínio/MG. Na Categoria Diamante, o vencedor foi o consórcio das empresas Café Baronesa e Café Piracanjuba, pelo maior investimento na aquisição desses cafés de alta qualidade: R$ 9.804,00 na aquisição de 12 sacas de café dos produtores Homero Teixeira Macedo Junior, de São Sebastião da Grama/SP (4 sacas); José Roberto Canato, de Carmo de Minas/MG (4 sacas) e Amélia Ferracioli Delarisse, de Patrocínio/MG (4 sacas).

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café é disputado apenas pelos lotes finalistas dos certames estaduais nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado (de 8 sacas, cada) e Categoria Microlote (de 2 sacas). Este ano, entretanto, de acordo com Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC, por problemas na safra 2012, alguns Estados não enviaram lotes de todos os tipos de café, em função da qualidade não ter atingido o mínimo exigido pelo regulamento, que é o que diferencia esses grãos dos cafés comuns de mercado.

Herszkowicz também destaca a maior participação, a cada ano, de pequenas e médias empresas e de cafeterias. “Oferecer aos consumidores um café que está entre os melhores produzidos no Brasil é uma diferenciação, um atrativo. É uma estratégia de marketing de baixo custo e com retorno positivo, não só financeiro, mas de valorização da empresa, de sua marca e dos negócios do setor”.

Os cafés adquiridos no leilão serão agora industrializados e chegarão ao mercado em abril, compondo a 9ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil. Em embalagens sofisticadas de 250 gramas, e com selo numérico controlado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos consumidores em supermercados e lojas gourmet de todo o país.

Fonte: Tempo de Comunicação

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