Aveia, Trigo e Cevada

Presidente da Ocepar defende uma maior articulação da cadeia produtiva do trigo

O presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), João Paulo Koslovski, disse que é necessário uma maior articulação no Brasil entre os setores de pesquisa, produção e indústria de trigo


Publicado em: 19/10/2012 às 07:50hs

Presidente da Ocepar defende uma maior articulação da cadeia produtiva do trigo

Entre as suas propostas está a criação de uma Frente, em defesa da triticultura brasileira com a participação de representantes de toda a cadeia produtiva, do governo e parlamentares. "Precisamos urgente de uma política efetiva, que permita uma  estabilidade maior de preço, com o moinho se posicionando melhor na compra e uma remuneração melhor ao produtor. Cada setor teria sua contribuição e o seu retorno", analisou o dirigente, que falou para produtores, representantes do governo, moageiros e pesquisadores na manhã desta quarta-feira (17/10), durante o WinterShow 2012, evento promovido pela Agrária, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná.

 Potencial  - Ao comentar sobre o futuro do trigo no Brasil na visão das cooperativas, Koslovski lembrou que o país tem potencial para alcançar a autossuficiência na produção do cereal, abastecendo 100% da demanda, hoje estimada em 10,4 milhões de toneladas, e ainda exportar 3,5 milhões de toneladas do cereal. “No entanto, o que temos hoje é uma produção 5,2 milhões de toneladas e, mesmo assim, temos muitas dificuldades na comercialização”, disse.

 Medidas de apoio  - “A pergunta que fazemos é o por quê não plantamos mais trigo?”, questiona Koslovski. E para que a cultura ganhe mais espaço nas lavouras do país, continua o dirigente, é preciso que algumas ações sejam adotadas. “Precisamos de uma política efetiva para o cereal, que proporcione, além de uma maior interação entre todos os atores da cadeia, a inserção da cultura na pauta do agronegócio brasileiro; a definição de uma política de comércio externo, especialmente no Mercosul; políticas públicas claras e oportunas para o cereal; e a busca pela formalização de um acordo entre setor de produção e setor industrial (comprometimento)”, conclui.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR

◄ Leia outras notícias