Publicado em: 15/02/2012 às 11:20hs
O mesmo documento foi enviado aos secretários executivo e de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz, e Caio da Rocha, respectivamente. Nele, as entidades ressaltam a necessidade de retomada dos valores dos prêmios estipulados no primeiro leilão ocorrido este ano, no dia 20 de janeiro, para dar maior liquidez à comercialização já que, em relação ao último pregão, foi registrada uma queda significativa nos valores, o que se refletiu na baixa comercialização do cereal paranaense. Das 125 mil toneladas de trigo do Paraná ofertadas no último leilão, realizado dia 10 de fevereiro, apenas 50,5 mil foram arrematadas. Ao todo, o governo já promoveu seis leilões de PEP e Pepro (Prêmio de Equalização Pago ao Produtor) para escoar a safra atual do cereal, que resultaram na venda de 556 mil toneladas de trigo paranaense, ou seja, 22% da produção.
Valores - No primeiro leilão de 2012, o prêmio de abertura para o lote de PEP com maior volume ofertado foi de R$ 168,40 por tonelada. No leilão do dia 10 de fevereiro, ele foi reduzido para R$ 127,60 por tonelada, ou seja, 24,2% a menos. Em outro lote, o prêmio reduziu de R$ 53,10 para R$ 13,60 por tonelada, o que representa uma queda de 74%. "Vale ressaltar que, no atual momento, os preços dos fretes estão aumentando devido à colheita e escoamento da safra de verão. Além disso, desde o início dos leilões, os preços médios pagos ao produtor se mantiveram abaixo dos preços mínimos. Por exemplo, em novembro de 2011 o preço médio era de R$ 24,23 a saca e em janeiro e fevereiro deste ano o valor reduziu para R$23,35 a saca, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura", destacaram as duas entidades no ofício.
Quantidade - No documento, a Ocepar e a Faep também solicitam que a quantidade de trigo ofertada nos leilões seja proporcional à participação das unidades da federação na produção nacional. O Paraná colheu nesta safra 2,5 milhões de toneladas, o que correspondeu a 43,1 % das 5,8 milhões de toneladas produzidas em todo o País no último ciclo. Nesta safra, o Estado figurou como o segundo maior produtor brasileiro de cereal, logo após o Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR
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