O mercado de trigo no Brasil tem apresentado movimentações significativas, impulsionadas pelos preços elevados no cenário internacional. Na Argentina, o preço do trigo FOB alcançou US$ 235 por tonelada, refletindo uma alta expressiva. O trigo importado também registrou aumento, com um acréscimo de US$ 7 por tonelada para março, atingindo US$ 235 FOB Up River.

No mercado de exportação, os compradores estão consolidando suas posições de acordo com as nomeações de navios, com preços indicados em R$ 1.280,00 para embarques entre 15 de fevereiro e 15 de março. Para trigos de qualidade superior (W290), os valores no interior chegam a R$ 1.330,00, enquanto os vendedores estão negociando preços entre R$ 1.300,00 e R$ 1.350,00.

Santa Catarina: Mercado Lento e Valores em Alta

Em Santa Catarina, o mercado segue com baixa movimentação, enquanto as ofertas de trigo importado superam R$ 1.850 CIF. No interior do estado, os preços variam entre R$ 1.400 e R$ 1.500 CIF, dependendo da região. A comercialização está concentrada no trigo importado, que pode custar mais de R$ 1.700 no porto e até R$ 1.800 no interior.

Os preços da pedra mantiveram-se em R$ 72,00 por saca em Canoinhas, enquanto em Joaçaba alcançaram R$ 74,33, refletindo uma alta de até 6,11% no lucro médio dos triticultores catarinenses.

Paraná: Estabilidade e Variação Regional de Preços

No Paraná, o mercado de trigo também apresenta ritmo moderado, com os preços variando conforme a localização. As últimas negociações registraram valores de R$ 1.450 por tonelada no norte do estado, enquanto vendedores pedem R$ 1.500 FOB para trigos de boa qualidade. O trigo importado também teve elevação nos preços, com valores médios de R$ 1.750 por tonelada.

O trigo branqueador tem sido cotado em R$ 1.650 CIF pelos moinhos, embora as compras estejam reduzidas. Os últimos negócios foram fechados a R$ 1.700 por tonelada FOB. A média dos preços pagos pela pedra no estado subiu 0,22%, atingindo R$ 72,88, enquanto a leve redução nos custos de produção resultou em um aumento de 6,11% nos lucros dos produtores paranaenses.