Publicado em: 07/02/2013 às 13:20hs
Ele explicou que o Brasil vai pedir dados sobre a disponibilidade de trigo argentino para exportação. A informação será crucial para que o país decida ou não ampliar o volume de um milhão de toneladas autorizado para importação sem TEC.
Porto afirmou que o pedido da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) é de isenção para importação de 2,5 milhões de toneladas.
Como a Conab tem 500 mil toneladas em estoque, o volume necessário cai para 2 milhões de toneladas -- disse o secretário, lembrando que a Câmara de Comércio Exterior decidiu-se por inicialmente liberar um milhão de toneladas sem a tarifa, de abril a julho.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, quando deixou a Camex, havia dito que a isenção do imposto valeria entre abril e setembro deste ano.
Célio Porto explicou que o Uruguai, de onde o Brasil também importa trigo, mas em volume menor que da Argentina, não faz restrição à retirada do imposto para compra da matéria-prima no período fixado.
Já a Argentina, que supre o Brasil em mais de 80% do produto importado em anos de safra normal, resiste à abertura do mercado brasileiro para trigo de outras origens com isenção da taxa.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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