Publicado em: 01/12/2013 às 01:00hs
Mário Rissi: Gerente de Cultura Cereais de Inverno Arroz e Tabaco da Bayer CropScience
Por: Informativo de Imprensa Bayer CropScience
Isso porque, de acordo com a Conab, a estimativa é que a safra 2013/2014 alcance nada menos que 4,8 milhões de toneladas, o que representa um incremento na produção de 450 mil a 500 mil toneladas em relação à safra 2012/2013. Mas o que vem chamando a atenção são as produtividades recordes obtidas nas regiões de Missões e Planalto Norte, ambas no Rio Grande do Sul.
Em entrevista exclusiva para o Informativo de Imprensa Bayer CropScience, Mário Rissi, gerente de Cultura Cereais de Inverno Arroz e Tabaco da Bayer CropScience, fala sobre o desempenho do mercado brasileiro, dos motivos que levaram ao bom resultado desta safra, e destaca a contribuição da empresa na obtenção deste números para lá de positivos.
Como essa grande produção no Rio Grande Sul vai contribuir para o abastecimento de trigo no Brasil?
Os resultados individuais no Rio Grande do Sul impressionam, com produtores atingindo médias entre 70 até 90 sacas por hectare. O Estado deverá ser responsável pela produção de 2,6 milhões de toneladas e, com a demanda interna de 1,4 milhão de toneladas, terá um excedente de 1,2 milhão de toneladas. Na hipótese de se exportar 50% desse excedente, o restante poderá ser consumido em outros Estados deficitários ou ser usado para recomposição dos estoques, caso os preços fiquem abaixo do preço mínimo oficial.
Esses números superaram a expectativa do mercado. O que era esperado para este ano?
A expectativa brasileira era de uma maior produção, porém o Paraná enfrentou sérios problemas climáticos com geadas e, em algumas regiões do País, a chuva atrapalhou o momento da colheita. Diante disso, o Brasil deverá importar mais trigo para suprir sua demanda, algo em torno de sete milhões de toneladas.
A que se deve essa grande produção de trigo?
Estes resultados recordes atingidos por alguns produtores estão relacionados ao potencial produtivo das variedades que temos hoje no mercado e que vem melhorando a cada dia. Soma-se a isso, a alta tecnologia empregada na lavoura para proteção e nutrição destas plantas e o clima favorável para a cultura em grande parte do Rio Grande do Sul.
Fonte: S2Publicom – Assessoria de Imprensa
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