Com o recurso serão retirados do mercado 2,20 milhões de toneladas do grão, por meio dos mecanismos de Aquisições do Governo Federal – AGF, Contratos de Opção Púbica e para os prêmios de Escoamento do Produto – PEP – e para o Equalizador Pago ao Produtor – Pepro.

Os pregões que começam a partir de abril ofertarão um milhão de toneladas para PEP e Pepro – 300 mil toneladas em abril, maio e junho e 100 mil em julho – e 700 mil toneladas para Contratos de Opção Pública – 200 mil toneladas em abril, 250 mil em maio e outras 250 mil em junho. Os orizicultores também poderão vender 320 mil toneladas de arroz para o governo por meio de AGF -  50 mil em abril, 100 mil para maio, 150 mil em junho e 20 mil em julho.

Apesar do atraso, o deputado Luis Carlos Heinze valiou as medidas como positivas. Segundo ele, a intervenção governamental é importante para a recuperação do valor do cereal, além de garantir o preço mínimo aos produtores. “No ano passado o apoio foi divulgado no início de fevereiro. Neste, esperávamos para a abertura da colheita. No entanto, mesmo depois de um mês, o anúncio vem em boa hora e fortalecerá o mercado”, avalia.

Os editais dos leilões da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – são esperados para os próximos dias. Heinze defende que as ofertas para PEP e Pepro sejam incentivadas para as regiões da Fronteira Oeste e alguns municípios da Campanha. “Cerca 70% das lavouras dessas localidades já foram colhidas. Há muito oferta por lá. Além disso, a distância do porto de Rio Grande contribui para reduzir o preço pago ao produtor”.