Arroz

Governo garante recursos para comercialização de arroz

O secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Tibério Dornelles da Rocha, informou nessa quinta-feira, dia 23 de fevereiro, em Restinga Sêca (RS), durante a 22ª edição da Abertura da Colheita do Arroz, que não faltarão recursos de apoio à comercialização da safra 2011/12


Publicado em: 24/02/2012 às 17:50hs

Governo garante recursos para comercialização de arroz

Conforme Caio Rocha, o valor destes recursos será anunciado oficialmente pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, na cerimônia simbólica de início da colheita, neste sábado, dia 25, ao meio-dia.

Como apoio à comercialização, o governo pretende trabalhar com contratos de opção, ou seja, em leilões onde o produtor contrata a opção de negociar com o governo determinada quantidade de arroz pelo preço mínimo, caso o mercado não seja superior a este valor. Atualmente, o preço mínimo no RS é de R$ 25,80 a saca de 50 quilos, em casca. “O ministro já autorizou e esta é uma das medidas que estarão sendo anunciadas no sábado. Outra é o próprio PEP, que será feito se o mercado estiver abaixo do valor de referência, única condição possível para utilizar este mecanismo”, avisa. Ele reconheceu que no momento a média do Rio Grande do Sul, segundo a Conab, ainda está “alguns centavos” abaixo do preço mínimo.

Um estudo será realizado pelos técnicos do Mapa e da Conab, para avaliar a viabilidade de implantar um PEP regionalizado no Rio Grande do Sul. Em 2011/12, os preços nas regiões próximas ao Porto de Rio Grande são até R$ 3,00 acima das regiões da Fronteira, Campanha e Depressão Central, pois o PEP não compensa o valor do frete. Por exemplo, enquanto em Camaquã as cotações oscilam entre R$ 27,00 e R$ 28,00, em Itaqui estão entre R$ 24,00 e R$ 24,50.

Caio Rocha adiantou que serão anunciados recursos para a Aquisição do Governo Federal (AGF) na ordem de 50 mil toneladas (em torno de R$ 25 milhões) destinado aqueles produtores que não quiserem vender no comércio livre e sim para governo no valor de preço mínimo. “Temos aí o maior plano safra da história: R$ 107 bilhões. Deste montante, já consumimos R$ 62 bilhões, mas há dinheiro suficiente para assegurar os mecanismos do arroz. A boa notícia é que desta vez os mecanismos já estarão disponíveis em março”, destacou.

Embora ele não tenha confirmado, a cadeia produtiva do arroz trabalha também com a expectativa de que o ministro Mendes Ribeiro Filho anunciará também leilões de contratos de opção para 300 mil toneladas de arroz em casca no RS. E que a Conab colocará em dia os débitos de PEP, Pepro e Contratos de Opção de 2011/12.

Fonte: Federarroz

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