Publicado em: 17/06/2013 às 17:10hs
No semiárido nordestino, o arroz vermelho, também conhecido como arroz-da-terra, é um dos mais tradicionais alimentos da população sertaneja. Com a forte estiagem dos últimos anos, aliada aos altos custos de produção e à quebra da sucessão das famílias, a produção de arroz vermelho diminuiu e causou prejuízos no Vale no Piancó, sertão da Paraíba e região que concentra grande parte da cultura.
Para o bom desenvolvimento da cultura, o plantio é executado entre os meses dezembro a maio ou na estação chuvosa. As plantações são cultivadas às margens de rios, açudes e alguns municípios do Vale do Piancó ainda encontram-se na fase de colheita do arroz.
Nestes próximos 15 dias, a tendência é que o tempo continue úmido na região. O volume de chuva previsto deve ficar entre 30 e 40 milímetros até o dia 22 de junho. Entre os dias 23 e 27, a chuva é mais escassa na região e o acumulado não deve superar os 5 mm na área do oeste do Estado, onde está localizado o Vale do Piancó, informa Marcelo Pinheiro, meteorologista da Climatempo.
"Além da estiagem prolongada, que foi um fator determinante, os altos custos de produção, o que inclui a falta de mão-de-obra e de incentivos à cultura, e a quebra da sucessão das famílias criaram gargalos que cooperaram diretamente para a queda da produtividade”, explica Domingos Lélis, assessor técnico da Federação de Agricultura do Estado da Paraíba.
Para José Soares Filho, presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Santana dos Garrotes (PB), muitas famílias abandonaram suas lavouras em busca de trabalho rural em outros Estados devido à estiagem.
Nesta safra, a área destinada ao plantio é de 1.200 hectares, o que representa 5.800 hectares a menos em relação à safra recorde que aconteceu em 2009. Entretanto, a expectativa é que sejam colhidos 2.500 kg por hectare, segundo dados da Associação dos Pequenos Produtores de Santana dos Garrotes, município do Vale do Piancó.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 2 mil clientes oferece conteúdo meteorológico estratégico para o setor de agricultura, moda e varejo, energia elétrica, construção civil, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos.
O Portal Climatempo transformou-se no veículo líder em visitação do país. É referência na divulgação de conteúdo que estimula a consulta diária de previsão do tempo. Classificado nos principais institutos de pesquisa entre os 30 sites mais visitados do país em língua portuguesa, é visitado por mais de 1, 5 milhão de usuários por dia, chegando a quase 3 milhões nas vésperas de feriados e durante fenômenos extremos de tempo e clima, com um crescimento anual na marca de 30%. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
Fonte: Assessoria de Imprensa Climatempo - Linhas Comunicação
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