Publicado em: 09/04/2013 às 11:30hs
No inicio desta semana o banco divulgará para as agências um boletim interno com as regras e procedimentos. A medida foi informada ao presidente da Federarroz, Renato Rocha, depois que a entidade levou a preocupação com o fato de agricultores da região de Tapes não estarem conseguindo repactuar as dívidas.
“Recebemos o retorno do secretário após seu contato com o presidente do Banrisul, o que é uma ótima notícia”, frisa Renato Rocha. Até o momento apenas o Banco do Brasil estava adotando integralmente a renegociação do passivo arrozeiro.
Outra notícia considerada positiva, mas que ainda demandará mais um esforço de negociação foi a reunião de dirigentes do Sicredi com o secretário nacional de Política Agrícola, Neri Geller, há alguns dias, na qual o banco cooperativo informou que poderá fazer a renegociação em cinco anos. “Inicialmente é uma boa notícia, mas vamos nos reunir com os dirigentes no Estado e solicitar que adotem o prazo previsto pelo governo federal, em 10 anos, para garantir a viabilidade de pagamento. A renegociação e uma medida positiva tanto para os produtores quanto para a própria instituição, assim esperamos a adesão de todos os bancos”, avalia Rocha.
Ele entende que apesar de demorar mais do que o planejado, por conta destas burocracias com algumas instituições de crédito, aos poucos a renegociação está sendo construída. “Já são três bancos, que representam mais de dois terços dos produtores, aderindo ao programa. Agora faltam as instituições privadas, que terão reunião com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Ministério da Fazenda ainda neste semana em Brasília (DF) para tratar deste assunto”, finaliza o presidente da Federarroz.
Fonte: FEDERARROZ
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