Publicado em: 24/02/2012 às 13:20hs
O Banco do Brasil anunciou que a partir desta data, está disponibilizando em suas agências na região arrozeira, recursos para os contratos de pré-custeio e Empréstimos do Governo Federal (EGFs). Segundo o gerente de Agronegócios da Superintendência Regional do Banco do Brasil, João Paulo Comerlato, os primeiros contratos de pré-custeio e EGFs serão assinados no próximo sábado, logo após a solenidade de abertura simbólica da colheita do arroz.
Ele informou que houve queda no número de contratos para a safra 2012, em razão do alongamento e prorrogação de dívidas dos arrozeiros. Com isso foram assinados, na área arrozeira, 5.526 contratos equivalentes a R$ 732 milhões. O arroz é a segunda cultura em maior volume de financiamento de custeio do Banco do Brasil no RS.
O representante do Banrisul anunciou que também serão ofertados recursos em linhas de crédito para a comercialização de arroz. Na safra passada foram contratadas 776 operações, num volume de R$ 42 milhões. Segundo a representação do banco, todos os clientes que tem operação de custeio terão acesso aos EGFs.
O Sicredi divulgou que 46% das suas operações de crédito são dirigidas ao agronegócio e que, esse volume alcança 70% na região arrozeira. Os recursos direcionados à orizicultura em 2011 chegaram a R$ 138,7 milhões em custeio. Em 2012 devem alcançar R$ 152,6 milhôes. O presidente da Federarroz, Renato Rocha, destacou que o posicionamento dos bancos, diante de uma platéia de 120 arrozeiros, foi muito importante. “Pudemos tirar dúvidas importantes sobre crédito e tivemos a informação da liberação dos EGFs e pré-custeio”.
Durante o Balcão de Negócios, o analista de arroz da Conab, Paulo Morceli, abordou aspectos referentes aos mecanismos de comercialização, recursos aplicados pelo governo federal e expectativas para 2012. E respondeu muitas perguntas dos arrozeiros. Uma das questões levantadas pelo setor são os atrasos da Conab no pagamento dos valores referentes aos mecanismos de opção, como Pepro e contratos de opções. As indústrias também reclamaram que há atrasos nos pagamentos dos PEP ainda referentes a outubro.
Fonte: Só Notícias
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