A apresentação foi realizada, nesta quinta-feira (14), na cidade de Crowley, no estado da Lousiana. A fazenda Gerard Frey, trabalha com o cultivo Crawfish, crustáceo similar aos caranguejinho brasileiro bastante consumido na região e utilizado para a rotação. Além da experiência, a equipe visitou a unidade de processamento de sementes Crowley Grains, que trabalha com grãos desde 1940 e produz oito diferentes variedades.  De acordo com o presidente do Irga, Claudio Pereira, outro ponto importante foi conhecermos a prática de cooperação de produtores que organizados estão construindo uma base de armazenamento e distribuição de sementes.

Outra atividade importante foi o Dia de Campo, realizado na quarta-feira (13), neste evento o presidente do Instituto e o chefe da pesquisa, Sérgio Lopes, apresentaram o Irga e falaram sobre as vantagens do cereal gaúcho, que corresponde a 65% do produzido no Brasil, também constataram as semelhanças entre a terra e o clima do estado com a Lousiana. “Esta atividade foi muito importante, pois foi um momento de mostrarmos o trabalho realizado pela instituição e aprendermos também com eles, foi uma troca de experiências muito significativa”, destacou Claudio Pereira.

No mesmo dia, a equipe foi recebida pelo diretor regional e melhorista de arroz sênior, Steve Linscombe no Centro de Agricultura da Universidade da Lousiana. Nesta etapa o objetivo foi de conhecer a Estação de Pesquisas, criada para trabalhar com desenvolvimento de variedades e possui 400 hectares.

Linscombe abordou desde a história do arroz nos Estados Unidos, introduzido em 1685 e cultivado hoje, sobretudo em Missouri, Arkasas, Lousiana, Mississipi, Texas e Califórnia. “Os EUA, que já produziram 600 mil acres de arroz hoje tem apenas 410 mil, por questões econômicas e também pelo avanço da produção de soja”, afirma o diretor. Com a visita a equipe pode conhecer as cultivares desenvolvidas e as áreas de rotação, melhoramento e produção de sementes.

O grupo do Irga, coordenado pelo presidente, está nos EUA participando de uma série de visitas técnicas para conhecer experiências no plantio em área de várzea com rotação de culturas. Na semana passada o grupo participou da Convenção de Arroz das Américas (ARC Miami 2012), que durante três dias, se configurou como um espaço para intercâmbio, abordando desde os problemas e soluções para o mercado e a indústria, até novidades científicas e perspectivas para o setor.