Publicado em: 09/02/2024 às 19:00hs
A trajetória de acomodação nas cotações do arroz, iniciada na segunda quinzena de janeiro de 2024, já impactou negativamente os preços no Rio Grande do Sul, principal referencial nacional. A média da saca do grão em casca de 50 quilos, com 58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista, encerrou a quinta-feira (08) cotada a R$ 119,10, refletindo uma queda de 7,88% em relação ao mesmo período de janeiro, quando atingia R$ 129,20. No entanto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o cereal ainda acumula alta de 35,2%.
O analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, destaca que a combinação de preços em forte alta nos principais fornecedores globais e a queda na produção doméstica levaram os preços a níveis recordes. Com a proximidade da intensificação da colheita nacional entre março e abril, que representa mais de 90% da safra gaúcha, a expectativa é que ocorra uma acomodação no mercado, pressionando os preços até atingir a paridade de importação.
No cenário internacional, o relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima a produção mundial de arroz beneficiado em 513,74 milhões de toneladas para 2023/24, um leve aumento em relação ao mês anterior. As exportações, o consumo e os estoques finais mundiais também foram projetados, influenciando a dinâmica do mercado global de arroz. A Índia, Tailândia, Vietnã, Brasil, Indonésia e China destacam-se como principais produtores e influenciadores do mercado internacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
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