Publicado em: 14/03/2025 às 18:40hs
O mercado doméstico de algodão registrou uma semana de baixa liquidez, com vendedores retraídos e compradores surgindo apenas esporadicamente, conforme a necessidade. De acordo com a Safras Consultoria, o cenário reflete uma postura cautelosa por parte dos produtores e a busca pontual de aquisição por parte das indústrias.
No mercado de São Paulo, o preço do algodão entregue à indústria, em 13 de março, foi cotado em torno de R$ 4,19 por libra-peso, sem o ICMS, mantendo-se estável em relação à semana anterior. Já em Rondonópolis, no Mato Grosso, o valor da pluma variou em torno de R$ 4,02 por libra-peso, o que equivale a R$ 133,10 por arroba. Essa variação representa uma leve desvalorização em relação ao preço registrado em 6 de março, quando a pluma foi negociada por R$ 4,03 por libra-peso (R$ 133,15 por arroba).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, no sexto levantamento para a safra 2024/25, uma estimativa de produção de 3,822 milhões de toneladas de algodão em pluma, um aumento de 3,3% em relação à safra anterior, que registrou 3,701 milhões de toneladas. A produtividade das lavouras está estimada em 1.870 quilos por hectare, uma leve queda em relação à temporada 2023/24, quando a produtividade foi de 1.904 quilos por hectare. A área plantada com algodão também deverá crescer, estimando-se 2,043 milhões de hectares, o que representa um aumento de 5,1% em comparação aos 1,944 milhões de hectares da safra passada.
Dentre os principais estados produtores, o Mato Grosso lidera a produção, com expectativa de colher 2,665 milhões de toneladas de algodão, um crescimento de 0,5% em relação ao ano anterior. Já a Bahia, segundo maior produtor, deve alcançar 783 mil toneladas, o que representa um aumento de 10,5% sobre a safra 2023/24. Por outro lado, Goiás prevê uma redução na produção, com uma safra estimada em 55,3 mil toneladas, queda de 8,4% em comparação ao ciclo anterior, que registrou 60,4 mil toneladas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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