Logística e Transporte

Transporte por contêineres cresceu mais de 30% na MRS

Entre o segundo e o primeiro trimestre deste ano, o transporte da MRS por contêineres cresceu mais de 30%


Publicado em: 31/08/2015 às 12:15hs

Transporte por contêineres cresceu mais de 30% na MRS

Na comparação do primeiro semestre de 2015 com o mesmo período do ano passado, a evolução foi bem parecida: 29,2%. O transporte de contêineres vem se consolidando cada vez mais nas soluções de transporte da ferrovia, e com uma tendência bastante positiva a partir do início, em junho último, das operações entremargens da região portuária de Santos, que até então eram realizadas exclusivamente pelo modal rodoviário.

“A crise econômica no país acabou fazendo com que as empresas decidissem experimentar os nossos serviços. Oferecemos segurança, confiabilidade e previsibilidade, além de custos mais baixos em muitos casos. Elas [as empresas] deixaram de lado uma série de preciosismos em favor de uma redução de custos, mesmo que essa redução seja de R$ 1”, justifica Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios – Carga Geral da MRS.

No segmento de Produtos Automotivos, a MRS transportou por contêineres 4.459 TEUs no primeiro semestre deste ano contra 1.886 TEUs no mesmo período de 2014, registrando um crescimento de mais de 135%. Em relação ao transporte conteinerizado de Papel e Celulose, a companhia saltou de 3.112 TEUs para 6.858 TEUs no comparativo entre os primeiros semestres de 2014 e 2015, o que corresponde a um aumento de 120%. A linha de Produtos Industrializados também evoluiu positivamente, com 18% de acréscimo: de 187 (1S2014) para 221 TEUs (1S2015).

Outro segmento com números relevantes foi o de produtos eletrônicos: iniciadas em janeiro deste ano pela ferrovia, as operações por contêineres somaram 2.832 TEUs até 30 de junho.

Segundo a MRS, o transporte ferroviário por contêineres tem apresentado um custo entre 15% e 20% abaixo dos praticados em soluções com base rodoviária (em termos gerais, os ganhos variam dependendo da distância e do desenho logístico global). Além disso, há a questão da confiabilidade, graças a baixos índices de acidentes operacionais e alta disponibilidade dos ativos.

Fonte: Portos e Logística

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