Publicado em: 08/12/2016 às 08:30hs
Os dados são de estudo realizado pelo Dr. Eduardo J. Trigo para o ArgenBio (Consejo Argentino para la Información y el Desarrollo de la Biotecnología).
O ano de 1996 marcou a introdução da soja tolerante ao herbicida glifosato na Argentina. Desde lá, o país vizinho se converteu no terceiro maior produtor mundial de grãos a partir de organismos geneticamente modificados (OGMs), alcançando 24,5 milhões de hectares na campanha agrícola 2015/2016.
Os rendimentos, de acordo com o estudo, foram divididos na proporção de 66% para o setor produtivo, 8% para os fornecedores de tecnologias – como sementes e herbicidas – e 26% para o governo, através dos impostos sobre a comercialização doméstica e para exportação.
O estudo ressalta a importância de se manter a biotecnologia como uma política de Estado, em função da crescente demanda por soluções tecnológicas para as ameaças à produção agrícola. De acordo com o autor, o desafio é gerar condições institucionais para que essas tecnologias estejam disponíveis a todos. Para isso é fundamental o respeito à propriedade intelectual, aos marcos regulatórios sólidos e baseados na ciência e às negociações internacionais.
Fonte: Agrolink
◄ Leia outras notícias