Publicado em: 03/04/2018 às 14:20hs
Se em algum momento desde 2012, quando o Novo Código Florestal Brasileiro entrou em vigor, a regularização ambiental foi vista como cumprimento de protocolo, hoje o cenário mudou. É o que defende a diretora da Céleres, Paula Carneiro, ao apontar a geração de oportunidades de negócios como uma das grandes vantagens da adequação. Ela ministra palestra sobre o tema, a partir das 11 horas, no dia 12 de abril durante a TECNOSHOW COMIGO e na ocasião fala também sobre a importância do diagnóstico ambiental como ferramenta para a prevenção e mapeamento dos riscos do negócio. O bate papo acontece no auditório 2 no Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde (GO), e durante cerca de uma hora Paula vai apresentar argumentos para que a regularização deixe de ser uma obrigatoriedade e se transforme em prioridade
"Ainda é comum, mesmo nas propriedades mais tecnificadas, que o produtor rural não dê a devida importância para o assunto e não busque ajuda de especialistas com experiência comprovada. Hoje a regularização não é somente uma exigência da legislação ambiental. O acesso ao crédito, por exemplo, depende do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A ideia da palestra é apresentar ferramentas para a regularização dos passivos ambientais mais comuns nas propriedades, além de informar sobre oportunidades que podem surgir com a regularização", explica. Ao longo da apresentação Paula fala sobre os contornos da legislação brasileira e sobre a diversidade do tema no Brasil, já que cada região possui características ambientais distintas.
Principais desafios
Outro ponto abordado por Paula, e pouco falado em discussões sobre a legislação ambiental, será a importância da regularização para a imagem institucional da empresa junto à comunidade vizinha e clientes. "É o que chamamos de marketing ambiental e que também inclui a profissionalização de quem trabalha na propriedade, a gestão de processos, a redução de risco e o aumento da qualidade do produto", explica. Ao longo da palestra, a diretora da Céleres reversa um tempo para abordar a questão das restrições ambientais como Unidades de Conservação (UC), Terras Indígenas (TI) e Comunidades Quilombolas.
Fonte: TECNOSHOW COMIGO
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