Pesquisas

Pesquisador aponta maneiras para ajustar fertilização da soja e aumentar produtividade

Palestra foi realizada dentro da programação da Casa da Embrapa, durante a TECNOSHOW COMIGO


Publicado em: 10/04/2018 às 14:10hs

Pesquisador aponta maneiras para ajustar fertilização da soja e aumentar produtividade

A questão da avaliação do estado nutricional de cultivares de soja para incremento da produtividade foi abordada na tarde desta segunda-feira, dia 09 de abril, na Casa da Embrapa, durante a 17ª edição da TECNOSHOW COMIGO. O engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Soja, Adilson de Oliveira Júnior, apresentou para pesquisadores e visitantes presentes na feira temas relacionados à avaliação da fertilidade do solo, além de aspectos relacionados à exigência nutricional dos cultivares de soja e à avaliação da diagnose nutricional em si.

De acordo com o pesquisador, muitas vezes o produtor comete equívocos de adubação, colocando mais nutrientes em um lugar, sem introduzir o necessário onde realmente precisa. “O que a gente recomenda é o bom e velho arroz com feijão: uma boa análise química de solo, seja ela pela média ou se possível com a agricultura de precisão, com amostragem em grid, intensificando a diagnose da fertilidade. “É preciso conhecer como anda a disponibilidade de nutrientes no meu solo”, explica.

Em seguida, o pesquisador recomenda a análise foliar como complemento a essa análise de solo. “Para alguns nutrientes a gente não consegue uma boa correlação entre a análise de solo e produtividade. A análise foliar permite isso, com os métodos de diagnose nutricional, que permitem observar o equilíbrio nutricional da lavoura, inclusive comparando com populações de alta produtividade”.

Finalizando a preparação, Adilson complementa que é necessário ajustar a adubação paro o potencial de produção, pelo menos tentando repor os nutrientes que são exportados com altas produtividades. “É claro que um ano ou outro de alta produtividade não compromete a avaliação da fertilidade do solo, mas quem tem elevada média de produtividade e tem mantido a entrada de nutrientes de forma deficitária, ou seja, aplica menos do que exporta, com o tempo começa a ter uma redução no teor disponível no solo e começa a aparecer deficiências”, considera.

Nesse caso, o pesquisador avalia que esse cálculo é interessante para observar se está sendo construída e mantida a fertilidade no sistema de produção. “O produtor tem que se cuidar, porque se a gente quer elevar o patamar de produtividade, subir para um novo integral de 5.000 ou 6.000 kg/ha de soja, com certeza uma boa nutrição, de forma equilibrada, vai ser essencial para que se atinja e depois se mantenha esses patamares”.

Fonte: Assessoria de Comunicação da COMIGO

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