Milho e Sorgo

Milho: Mercado acompanha valorização do trigo e testa leves altas na manhã desta 6ª feira em Chicago

As principais posições da commodity exibiam altas entre 0,50 e 0,75 pontos, por volta das 8h05 (horário de Brasília)


Publicado em: 17/08/2018 às 10:10hs

Milho: Mercado acompanha valorização do trigo e testa leves altas na manhã desta 6ª feira em Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a sessão desta sexta-feira (17) com ligeiras altas, próximos da estabilidade. As principais posições da commodity exibiam altas entre 0,50 e 0,75 pontos, por volta das 8h05 (horário de Brasília). O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,66 por bushel, enquanto o dezembro/189 trabalhava a US$ 3,80 por bushel.

O mercado tenta dá continuidade ao movimento positivo do dia anterior e tenta consolidar a segunda alta seguida. Mais uma vez, os futuros do cereal acompanham a valorização do trigo. Por sua vez, os futuros do trigo subiam quase 10 pontos na manhã desta sexta-feira.

No quadro fundamental, as atenções dos investidores permanecem voltadas ao comportamento do clima no Meio-Oeste americano e na safra dos EUA. 70% das lavouras permanecem em boas ou excelentes condições no país e as previsões ainda indicam clima favorável no cinturão de produção nos próximos dias.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações no início da próxima semana. Em seu último reporte de oferta e demanda, o órgão estimou a safra americana em 370 milhões de toneladas.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Milho: Mercado encontra suporte nos ganhos da soja e do trigo e fecha 5ª feira com alta de quase 4 pts na CBOT

O pregão desta quinta-feira (16) foi positivo aos preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity ampliaram os ganhos e finalizaram o dia com altas de 3,75 pontos. O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,79 por bushel.

"A recuperação da soja, juntamente com a redução do dólar norte-americano, ajudaram os futuros do trigo e do milho a subir também", disseram traders à Reuters internacional.

Por sua vez, as cotações da soja subiram mais de 3% no pregão desta quinta-feira. "Os preços se tornaram favoráveis hoje com a notícia de que as conversações entre Estados Unidos e China devem retomar no final de agosto", destacou o site internacional Farm Futures.

Além desse cenário, os participantes do mercado permanecem atentos ao comportamento do clima no Meio-Oeste. As previsões indicam chuvas e clima frio nessa semana, consideradas benéficas para as lavouras do cereal.

Na última semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou a safra americana em 370 milhões de toneladas.

Já o boletim de vendas para exportação ficou em 1,3 milhão de toneladas de milho. O número ficou dentro das expectativas dos investidores entre 600 mil toneladas a 1,6 milhão de toneladas. Assim, o total já comprometido é de 60.260,4 milhões de toneladas, e a estimativa do departamento para todo ano comercial é de 61,12 milhões de toneladas.

Mercado interno

A quinta-feira foi de ligeiras altas aos preços do milho praticados no mercado doméstico. Conforme levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, em Sorriso (MT), a alta foi de 4,55%, com a saca do cereal a R$ 23,00. Em Brasília, a alta foi de 3,33% e a saca do milho encerrou o dia a R$ 31,00.

No Oeste da Bahia, o ganho também foi de 3,33% e a saca a R$ 31,50. Na região de Não-me-toque (RS), a valorização foi de 1,41%, com a saca a R$ 36,00. Já em Panambi (RS), a saca fechou o dia a R$ 37,02, com ganho de 1,31%.

"O produtor está segurando o milho, o que tem ajudado na valorização no mercado interno. As indústrias estão pagando mais pelo cereal. E temos a recente valorização do dólar que ajudou as cotações nos portos brasileiros, de R$ 41,00 a R$ 42,00 a saca para embarques em novembro", disse o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.

A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,9052 na venda, com ganho de 0,12%. De acordo com informações da Reuters, o foco segue no cenário eleitoral no Brasil e nas informações de que a China e os EUA deverão realizar uma nova rodada de negociações comerciais.

"Começou a temporada de boatos, que vai até a definição do presidente", declarou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer em entrevista à Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

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