Milho e Sorgo

Milho: Em Chicago, mercado inicia semana em campo negativo focado nas tensões entre EUA e China

As principais posições da commodity exibiam quedas de mais de 3 pontos, perto das 8h59 (horário de Brasília)


Publicado em: 18/06/2018 às 10:50hs

Milho: Em Chicago, mercado inicia semana em campo negativo focado nas tensões entre EUA e China

Os futuros do milho iniciaram a semana em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity exibiam quedas de mais de 3 pontos, perto das 8h59 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,58 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,67 por bushel. O dezembro/18 trabalhava a US$ 3,79 por bushel.

O mercado dá continuidade as perdas registradas na semana anterior e caminha para consolidar a quarta queda consecutiva. De acordo com informações das agências internacionais, ainda pesam sobre o mercado as tensões comerciais entre China e Estados Unidos.

Na semana passada, o governo americano divulgou novas tarifas aos produtores chineses e a nação asiática rebateu com tarifas de 25% sobre 659 produtos americanos no valor de US $ 50 bilhões resposta, incluindo soja a partir de 6 de julho. Cenário que poderia afetar as exportações norte-americanas.

Ainda no caso do milho, os traders também estão preocupados com a relação comercial com o México. "Essas preocupações comerciais poderiam atingir US$ 4 bilhões em importações anuais de milho e soja do México", informou a Reuters internacional.

Do mesmo modo, as condições das lavouras americanas permanece no radar dos participantes do mercado. Até a semana passada, cerca de 77% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições. Os números serão atualizados no final da tarde desta segunda-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

O órgão ainda reporta o relatório de embarques semanais. O número é um importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações em Chicago.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Rally em Chicago retira pressão de queda maior do milho, à espera das sanções chinesas aos EUA

Semana de 8/15 em Chicago perdeu até 4,37%.

O milho viveu de intenso rally nesta sexta-feira (15) na Bolsa de Chicago, com o mercado tentando ver a direção de como obter ganhos após o tombo de até 13 pontos na sessão de véspera. Ao final, mesmo com o peso do anúncio da decisão americana de sancionar a China, os contratos perderam pouco.

O julho fechou em US$ 3,61 e caiu 1,75 ponto, o setembro US$ 3,70, recuando 2, e o dezembro US$ 3,82, em menos 1,75.

Enquanto as retaliações chinesas não são anunciadas, Chicago tirou o peso da especulação dos últimos dias e que parecia se repetir hoje – já que na manhã os preços perdiam bastante ainda -, e se voltaram para as condições climática e condições das lavouras americanas, em momento favorável.

Nos cálculos de André Lopes, economista do Notícias Agrícolas, na semana de 8 a 15, o julho foi o que mais perdeu, 4,37% e 0,1650 ponto. Veja o gráfico completo abaixo.

BM&F Bovespa

Os negócios ficaram relativamente estáveis, com ganhos de 0,52% no contrato de julho, R$ 38,90, alta de 0,40% no setembro, R$ 37,30, e a R$ 39,00 no novembro, sem variação.

Físico

Nas principais praças do milho balcão, Paraná e Mato Grosso, a sexta fechou sem movimentação, com praticamente todas as cotações iguais as da quinta. A paralisação dos transportes com o impasse do tabelamento do frete tirou os negócios do circuito.

Fonte: Notícias Agrícolas

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