Agrotóxicos e Defensivos

Mercado chinês de agroquímicos está em transformação

Vendas de produtos, porém, segue em alta


Publicado em: 10/04/2018 às 10:00hs

Mercado chinês de agroquímicos está em transformação

Nos últimos anos, a produção chinesa de defensivos foi de mais de 3.000.000 toneladas, e o volume de exportação mantido em 1.500.000 toneladas. A informação foi dada Ma Chunyan, engenheira Sênior, vice-presidente do Subcomitê de Indústria Química do CCPIT (Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional), em entrevista ao Portal Global Agrochemicals.

Segundo ela, em 2017 a produção chinesa de agroquímicos foi de 3.778 mil toneladas, com crescimento de 0,7%; o principal faturamento anual do negócio foi de 308 bilhões de iuanes, com um crescimento ano-a-ano de 11,8%; o lucro é de 25,96 bilhões de iuanes, com um crescimento ano a ano de 25%. Também em 2017, foram exportadas 1.467,6 mil toneladas de defensivos chineses, com crescimento de 6,9%; o valor das exportações é de US$ 6,76 bilhões, com crescimento de 20,4%.

“De acordo com o 13º Plano Quinquenal para a indústria de agroquímicos, o produto técnico dos defensivos será mais concentrado. Até 2020, a quantidade de empresas de produtos técnicos será reduzida em 30%, incluindo 5 fabricantes de agroquímicos com volume de vendas superior a RMB 5 bilhões e 30 fabricantes de defensivos com volume de vendas superior a RMB 2 bilhões. No futuro as empresas de defensivos agrícolas em várias regiões passarão da cidade para o parque industrial, e estarão na situação em que a concentração é melhorada, ficando cada vez mais forte”, explica.

Ma Chunyan, que também é membro do Grupo de Orientação de Especialistas em Gestão de Defensivos no Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, diz que 2018 é um ano de conexão do 13º Plano Quinquenal chinês. “Neste ano, a fusão e a reorganização das empresas chinesas de agroquímicos continuarão, a oferta de defensivos ainda é insuficiente, a eficiência da aplicação será ainda melhorada, e a quantidade da aplicação será, esperamos, reduzida ainda mais”, conclui.

Fonte: Agrolink

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