Naturalmente, os resultados se encontram aquém do desejado. Mas não fogem ao padrão do período. Observação que pode ser confirmada por rápida retrospectiva aos três anos anteriores, como mostra o gráfico abaixo.

Em outras palavras, pelo menos até aqui a cotação do frango vivo apresenta o mesmo comportamento observado em idêntico período de 2015, 2016 e 2017: de queda no decorrer de janeiro e – embora com preço menor – de relativa estabilidade em parte de fevereiro.

Obviamente, mesmo mantendo idêntico padrão, os indices de queda de cada exercício são diferentes entre si. Em 2015, por exemplo, o menor preço do periodo ficou 4,25% abaixo do preço inicial do ano. Já nos dois anos seguintes esses indices aumentaram, chegando a 15% em 2017 e a quase 17% em 2016.

Neste ano, o menor preço do período – R$2,50/kg, valor que permanece inalterado desde o início da segunda quinzena de janeiro – se encontra 7,41% abaixo da cotação inicial do ano (R$2,70/kg), ou seja, é um resultado pior que o de 2015, mas bem melhor que o dos dois anos passados.

A destacar nesse “comportamento padronizado” para o período que, nos três exercícios anteriores e ainda no mês de fevereiro, o mercado reagiu, propiciando ajustes para cima nos preços do frango vivo. Que essa praxe se mantenha também em 2018 – é a torcida.