Se de um lado ele permite a estocagem, de outro lado alguns argumentam que o fato dos produtores guardarem o Feijão pode implicar em prejuízo para o setor. Mas não será que pelo contrário: colher todos juntos e vender juntos não seria pior?

Quem colheu e guardou ou quem comprou de produtor tão logo ele colheu e guardou não teria evitado que o Feijão viesse para o mercado concentrado no momento da colheita? Essa é uma discussão que ainda vai se alongar, porém algo muito mais impactante neste momento é que tem se observado que, após 90 dias, mesmo sem perder a cor, perde-se um pouco da sua característica de produção de caldo.

Alguns empacotadores têm observado que algumas das variedades que são de escurecimento lento até mesmo logo após a colheita tem caldo “branco” demais. Seja como for, ainda não há consenso no mercado e há bons motivos para acreditar que se não houvesse Feijão de escurecimento lento em um ano como esse poderíamos estar com preços ainda mais baixos. Ontem foram poucos os relatos de negócios e os preços se mantiveram entre R$ 90 para Campos Gerais até R$ 110 para Dama no interior de São Paulo.