De 2015 para cá, por exemplo, nunca foram registrados embarques médios diários tão baixos quanto os ora observados – 10.751 toneladas/dia, volume 28% e 34% inferior aos alcançados em maio passado (14.969 toneladas/dia) e em junho de 2017 (16.361 toneladas/dia).

E uma vez que esses dois meses também tiveram 21 dias úteis, como junho corrente, a projeção para os embarques totais deste mês também apresenta os mesmos índices de queda. Ou seja: pelos números atuais projeta-se embarque mensal da ordem de 225,8 mil toneladas, um desempenho que, se confirmado, significará redução de 28% e 34% sobre o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.

Conforme a SECEX/MDIC, o preço médio registrado pelo produto in natura nesses seis primeiros dias úteis de junho ficou em US$1.565,91/t, valor 4% menor que o registrado há um ano (US$1.632,50/t em junho de 2017), mas quase 3,5% superior ao alcançado no mês anterior (US$1.513,09/t em maio passado).

Porém, dado o forte recuo no volume embarcado, esse pequeno ganho mensal não tem qualquer efeito sobre a receita cambial que, mantidas as tendências atuais, pode completar o último mês do primeiro semestre com recuos de 25% e 37% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.