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Coreia do Sul abriu mercado para a carne suína do Brasil, diz ministro

Pelo Twitter, Blairo Maggi destacou que se trata de uma relação comercial de US$ 1,5 bilhão por ano


Publicado em: 21/05/2018 às 18:40hs

Coreia do Sul abriu mercado para a carne suína do Brasil, diz ministro

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou, nesta quinta-feira (17/5) a abertura da Coreia do Sul para a carne suína do Brasil. Em sua página no Twitter, ele destacou que é um mercado de US$ 1,5 bilhão por ano.

“Inicialmente, as exportação sairão de Santa Catarina. Já temos quatro estabelecimentos credenciados”, informou o ministro. Santa Catarina é o único estado brasileiro considerado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação.

Blairo Maggi está em viagem pela Ásia. Em reunião com autoridades da China. Na quarta-feira (16/5), o ministro se disse “animado” com os resultados do encontro e afirmou que novos produtores devem entrar na pauta do comércio com o principal parceiro do Brasil.

Segundo o Ministério da Agricultura, na reunião, o governo chinês se comprometeu a retomar as negociações no âmbito da Subcomissão de Inspeção e Quarentena, paralisadas há dois anos. O órgão aprova condições sanitárias para o comércio de produtos agropecuários.

Maggi informou que a China tem interesse em importar arroz, lácteos, farinhas para ração animal e ovos férteis. E quer exportar pescados para o mercado brasileiro. Os dois governos devem negociar ainda condições para o comércio de frutas.

“Estamos avançando na diversificação de nossa pauta de exportações”, disse, de acordo com nota do Ministério da Agricultura.

E, pelo Twitter, o ministro disse ainda que o Brasil pediu ao governo chinês a habilitação de 84 frigoríficos para exportação. E que recebeu a confirmação de que a China enviará uma missão técnica para vistoriar as plantas industriais, na intenção de liberá-las.

No setor de carnes, o governo brasileiro quer colocar nas negociações com os chineses o peso do status de país livre de febre aftosa sem vacinação, que será entregue pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Na subcomissão de quarentena, pretende discutir o comércio de miúdos suínos e bovinos, carnes com osso e termicamente processadas.

A China responde atualmente por 39% das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com dados do Ministério. Em 2017, foram US$ 26 bilhões, com liderança da soja em grão (US$ 20,3 bilhões), e celulose (US$ 2,6 bilhões). As importações de produtos chineses atingiram US$ 1,1 bilhão, principalmente de algodão e produtos têxteis de algodão (US$ 288,2 milhões).

Fonte: GLOBO RURAL

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